21.8.09

série postais







.percursos descomprometidos pela cidade e a captura de visões. imagens edificadas em tijolo e cimento. a casa deixa de ser lar e torna- se ausente do cotidiano. invisível na cidade. os olhos cerrados da imagem cega o olhar. a captura. a reprodução. a comunicação. evoca o olho.

5 comentários:

  1. Adorei, Kelly, estou mostrando pra todos os colegas aqui, coisas que vemos só em Satolep...Beijão

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  2. Olá Kelly gostei muito das fotos e mais ainda da exposição naquele lugar mágico, que é a Casa de Joquin, a arte me instiga e me faz pensar e ver o mundo, já que passamos por ele "de olhos cerrados"
    beijo

    marcos fernandes

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  3. Fui ontem no JOQUIM... adorei tua exposição...linda!!!! sensível!!!! como vc ... abração
    elianasociologia@hotmail.com

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  4. Cheguei neste blog através da Eliana. Muito bom Kelly! Abrimos os olhos e vemos a cidade de vendas...
    Mauro Del Pino.

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  5. Olá, parabéns por seu trabalho. É uma bela exposição sobre o lugar e as construções, todas são belas.
    Após ter acesso ao texto "A experiência Situacionista refletida na série De Olhos Cerrados", e as postagens deste blog, gostaria de fazer um comentário, mesmo que possa parecer impertinente em algum (s) trechos...
    Acho que a teoria situacionista, mais especificamente sobre a técnica da deriva proposta pelos situacionista... alguns pontos merecem reflexão:
    acredito que há uma certa distância entre o produto do seu trabalho e os conceitos situacionistas que propõem a metodologia e o resultado esperado, uma deriva que modifica a cidade pelas situações por ela (a deriva) criadas (ou mais ou menos isso...). A distância está em justificar a utilização da deriva, como forma descomprometida com os outros métodos convencionais da teoria urbana para apreensão do espaço urbano, mas que os próprios situacionistas romperam com esta defesa do "urbano", ou melhor, do "urbanismo" enquanto disciplina responsável pela maioria dos problemas encontrados pelos situ na cidade. Mesmo que a teoria da deriva possa ser satisfatória para aplicação isolada da crítica contra o urbanismo, pois foi elaborada antes da expulsão dos maiores responsáveis em dar forma para as ideias formuladas ainda enquanto eram situ - principalmente Constant: a última coisa que desejavam era que a deriva servisse não para modificar aquele local, com a presença ativa da população como em um labirinto unitário, mas para exaltar a monotonia da malha quadrada e a previsibilidade de sua paisagem (e ainda, sem pessoas!). As obras expostas, faixas com imagens das fachadas, dispostas em caixas de vidro segundo a malha quadriculada da cidade de Pelotas, sem querer desrespeitar a memória e os significados de sua paisagem, não têm relação com a teoria da deriva a não ser se foram concebidas como uma ironia - a crítica situacionista ao urbanismo moderno atacou principalmente a forma da cidade moderna. Enfim, acho que o lado político de toda a teoria situacionista, incluindo a produção solo de Debord, não possa ser desconsiderado em nenhuma pesquisa situ, mesmo que esteja ligada à ala excluída, relacionada aos artistas mais próximos dos avanços tecnológicos e elaboraram algumas propostas concretas para aquele conjunto de ideias formuladas para a cidade - o mais próximo foi, sem dúvida, Nova Babilônia e Constant, não deixe de lado o H. Oiticica, seria interessantíssimo enterrar um poema tropical na monotonia de sua Satolep. :) Falo de GYN, onde tudo é plano também e precisamos trocar ideias, para que os labirintos unitários e o ultra desvio sejam possíveis... derivando. GSFA, 14/09/13.

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