24.8.10

Exposição de kelly wendt Jabutipê


De Fora Para Dentro será a próxima exposição no Jabutipê. A abertura está marcada para o próximo sábado, dia 28, das 19 às 22 horas. Kelly Wendt transporta para o espaço expositivo do Jabutipê através de uma sequência de fotografias e vídeo a fachada de um prédio que ocupa uma quadra, às margens do canal São Gonçalo, porto de Pelotas. O lugar ponto de partida e fonte da idéia é um prédio abandonado, jogado ao destino, ficando suas paredes com algumas portas e janelas cerradas. Redentor é o seu nome e assim está escrito em sua fachada. Uma visão melancólica do passado – um dia próspero e hoje remoto.

Como diz Ana Zavadil, crítica de arte e curadora indepedente, "O seu processo criativo pretende abrir lacunas para novos olhares em relação ao abandono e produzir espaços de contágio que possam espalhar ecos sobre a sua ação de dar visibilidade às casas, resgatando a própria memória da cidade".Leia o texto de Ana Zavadil na íntegra nos sites http://www.jabutipe.com.br e http://www.deolhoscerrados.blogspot.com


De fora para dentro
Kelly Wendt
Abertura 28 de agosto sábado das 19h às 22h
Visitação de 28/8 a 18/9/2010 de terças a sábados das 15h às 19h
Jabutipê – Rua Cel. Fernando Machado, 195 Porto Alegre / RS
Informações pelo telefone (51) 9196-4860
Ou pelo e-mail antonioaugustobueno@yahoo.com.br






22.8.10



De fora para dentro


Por Ana Zavadil



Kelly Wendt transporta para dentro da galeria o seu objeto de pesquisa – as casas de olhos cerrados – resgatadas pela fotografia através de celular. O corpo da artista funciona como caixa de ressonância entre o fora e o dentro quando propõe a troca: trazer as casas para dentro.

O seu sítio de atuação é a cidade de Pelotas que, em sua planaridade, sugere caminhadas extensas e no seu decorrer proporciona o encontro com muitas dessas casas, cujas portas e janelas estão cerradas por tijolos ou tapumes. Este fato faz com que elas percam a sua identidade e se transformem em corpos sem vida instaurando dualidades entre o escuro que habita o lado de dentro e o invisível do lado de fora.

Kelly investiga os meios de chamar a atenção para essas casas e lança mão de meios publicitários como banners, pôster, botons, outdoors, postais, mapas adesivados, materiais pertencentes à linguagem publicitária usada para seduzir o público. O seu processo criativo pretende abrir lacunas para novos olhares em relação ao abandono e produzir espaços de contágio que possam espalhar ecos sobre a sua ação de dar visibilidade às casas, resgatando a própria memória da cidade.


De fora para Dentro

O lugar ponto de partida e fonte da idéia é um prédio que ocupa uma quadra, as margens do canal São Gonçalo, porto de Satolep. Abandonado, jogado ao destino, ficaram suas paredes com algumas portas e janelas cerradas. Redentor é seu nome, assim está escrito em sua fachada. Uma visão melancólica do passado um dia próspero e hoje remoto.
De fora pra dentro é o nome sugerido para o trabalho da Jabutipé, que pretende elucidar aos olhos do espectador a paisagem côncava de um sobrevivente do passado próspero de Satolep. A imagem convexa da quadra do Redentor se transforma num envolvente ambiente para ser observada a decorrência da ação humana na modificação do ambiente e do espaço urbano.
A exposição é composta por fotografias e vídeo, significa além do trabalho, o registro de uma ação indispensável para o mesmo.
Kelly Wendt

11.8.10

Olhando o que não vê: pôster




Exposição Outros Lugares/ UFSM- Chico Lisboa


Esta exposição reúne artistas, mestrandos e graduados em Artes Visuais da UFSM, cujas pesquisas apresentam olhares diferentes na produção da imagem, a partir das tecnologias e mídias digitais. Das fotografias do espaço urbano de Carlos Dinaduzzi às manipulações fotográficas do corpo em cena de Karine Perez, definidas pela hibridação entre o analógico e o digital, a imagem constituíse nos fragmentos. Da presença do corpo de Cláudia Schulz, que transcende a ação perfomática introduzindo- se no ciberespaço, à personagem Entidade de Cláudia Loch, que migra da urbis ao ciber, o corpo constitui- se em imagem no território expandido pelo ambiente virtual. Do percurso urbano de Kelly Wendt fotografando ao celular casas com as aberturas lacradas, em silêncio, aos experimentos em vídeo de Fernando Codevilla, captados na paisagem urbana, com ruído, são exploradas imagens reveladoras da ausência e presença humana, deslocados na passagem de tempo. Do jogo, como intenção artística de Anelise Witt, a imagem resulta de um programa informático para grafar nossos desejos, uma pretensão de nos aproximar da tecnologia digital. Talvez a mesma, desta mostra.





Nara Cristina Santos


Curadora Doutora em Artes Visuais UFRGS/2004. Professora UFSM e Coordenadora do PPGART



Chico Lisboa » Outros Lugares - Santa Maria

Chico Lisboa » Outros Lugares - Santa Maria