26.10.10

9º VAGA-LUME: MOSTRA DE VÍDEO EXPERIMENTAL DO INSTITUTO DE ARTES – UFRGS

http://www.artes.ufrgs.br/geral.asp?id_secao=353&nome_secao=2010&id_secao_mae=97

Coordenação geral: Maria Lucia Cattani
Pelo nono ano consecutivo o Programa de Pós-graduação em Artes Visuais e seu Laboratório de Infografia e Multimeios – LIMIA, em parceria com o Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS, Prorext e Propesq apresentam a Mostra de Vídeo Experimental Vaga-lume. Serão exibidos vídeos de 22 alunos e de 7 professores da UFRGS, UFPel, UFSM e FURG e dois vídeos da artista convidada Leila Danziger, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.


Entre os alunos participantes estão: Carlos Eduardo Galon da Silva, Fernanda Manéa, Gustavo Lucian Pflugseder, Kelly Wendt, Letícia Bertagna, Juliano Ventura, Patrick Tedesco e Luciano Mello.


Entre os professores participantes estão: Chico Machado, Maristela Salvatori e Rebeca Stumm.

Pré-estréia: 20 de outubro de 2010, quarta-feira às 19h.

Visitação: 21 a 29 de outubro, das 10h às 18h.

Mostra de vídeo-arte é inaugurada na Pinacoteca do Instituto de Artes

http://www.ufrgs.br/comunicacaosocial/agendao/acontece.html

A 9ª Mostra de Vídeo Experimental Vaga-lume, que propõe a divulgação da produção de vídeo-arte realizada pela comunidade acadêmica, terá sua abertura às 19h do dia 20 de outubro, quarta-feira, na Pinacoteca Barão de Santo Ângelo. As edições da atividade ampliam cada vez mais a abrangência do evento com exibições realizadas na TVE, na UFRGS TV, na Universidade da Bahia e na Politécnica de Valência, da Espanha. O principal objetivo é estimular a criação artística e incentivar a produção dos alunos da Universidade, realizando também a mediação desses trabalhos com a comunidade acadêmica e o público em geral. Neste ano, a Mostra conta com a participação de alunos e professores das Universidades Federais de Pelotas, de Santa Maria e de Rio Grande. Ao todo, serão exibidos 22 vídeos de alunos, sete de professores e dois de Leila Danziger, artista plástica convidada que atua como professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Carlos Eduardo Galon da Silva, Fernanda Manéa, Gustavo Lucian Pflugseder, Kelly Wendt, Letícia Bertagna, Juliano Ventura, Patrick Tedesco e Luciano Mello são os alunos participantes e Chico Machado, Maristela Salvatori e Rebeca Stumm os docentes que irão exibir seus trabalhos. A exposição permanece aberta à visitação até 29 de outubro, de segunda a sexta, das 10 às 18h, na Pinacoteca do Instituto de Artes e tem entrada franca.


O QUE: 9º Vaga-Lume – Mostra de vídeo experimental do Instituto de Artes
QUANDO: até dia 29 de outubro, de segunda a sexta, das 10 às 18h
ONDE: Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do Instituto de Artes (Rua Senhor dos Passos, 248, 1º andar)
QUANTO: Entrada franca
INFORMAÇÕES: Telefone: 33084302 ou pelo e-mail iapin@ufrgs.br

24.8.10

Exposição de kelly wendt Jabutipê


De Fora Para Dentro será a próxima exposição no Jabutipê. A abertura está marcada para o próximo sábado, dia 28, das 19 às 22 horas. Kelly Wendt transporta para o espaço expositivo do Jabutipê através de uma sequência de fotografias e vídeo a fachada de um prédio que ocupa uma quadra, às margens do canal São Gonçalo, porto de Pelotas. O lugar ponto de partida e fonte da idéia é um prédio abandonado, jogado ao destino, ficando suas paredes com algumas portas e janelas cerradas. Redentor é o seu nome e assim está escrito em sua fachada. Uma visão melancólica do passado – um dia próspero e hoje remoto.

Como diz Ana Zavadil, crítica de arte e curadora indepedente, "O seu processo criativo pretende abrir lacunas para novos olhares em relação ao abandono e produzir espaços de contágio que possam espalhar ecos sobre a sua ação de dar visibilidade às casas, resgatando a própria memória da cidade".Leia o texto de Ana Zavadil na íntegra nos sites http://www.jabutipe.com.br e http://www.deolhoscerrados.blogspot.com


De fora para dentro
Kelly Wendt
Abertura 28 de agosto sábado das 19h às 22h
Visitação de 28/8 a 18/9/2010 de terças a sábados das 15h às 19h
Jabutipê – Rua Cel. Fernando Machado, 195 Porto Alegre / RS
Informações pelo telefone (51) 9196-4860
Ou pelo e-mail antonioaugustobueno@yahoo.com.br






22.8.10



De fora para dentro


Por Ana Zavadil



Kelly Wendt transporta para dentro da galeria o seu objeto de pesquisa – as casas de olhos cerrados – resgatadas pela fotografia através de celular. O corpo da artista funciona como caixa de ressonância entre o fora e o dentro quando propõe a troca: trazer as casas para dentro.

O seu sítio de atuação é a cidade de Pelotas que, em sua planaridade, sugere caminhadas extensas e no seu decorrer proporciona o encontro com muitas dessas casas, cujas portas e janelas estão cerradas por tijolos ou tapumes. Este fato faz com que elas percam a sua identidade e se transformem em corpos sem vida instaurando dualidades entre o escuro que habita o lado de dentro e o invisível do lado de fora.

Kelly investiga os meios de chamar a atenção para essas casas e lança mão de meios publicitários como banners, pôster, botons, outdoors, postais, mapas adesivados, materiais pertencentes à linguagem publicitária usada para seduzir o público. O seu processo criativo pretende abrir lacunas para novos olhares em relação ao abandono e produzir espaços de contágio que possam espalhar ecos sobre a sua ação de dar visibilidade às casas, resgatando a própria memória da cidade.


De fora para Dentro

O lugar ponto de partida e fonte da idéia é um prédio que ocupa uma quadra, as margens do canal São Gonçalo, porto de Satolep. Abandonado, jogado ao destino, ficaram suas paredes com algumas portas e janelas cerradas. Redentor é seu nome, assim está escrito em sua fachada. Uma visão melancólica do passado um dia próspero e hoje remoto.
De fora pra dentro é o nome sugerido para o trabalho da Jabutipé, que pretende elucidar aos olhos do espectador a paisagem côncava de um sobrevivente do passado próspero de Satolep. A imagem convexa da quadra do Redentor se transforma num envolvente ambiente para ser observada a decorrência da ação humana na modificação do ambiente e do espaço urbano.
A exposição é composta por fotografias e vídeo, significa além do trabalho, o registro de uma ação indispensável para o mesmo.
Kelly Wendt

11.8.10

Olhando o que não vê: pôster




Exposição Outros Lugares/ UFSM- Chico Lisboa


Esta exposição reúne artistas, mestrandos e graduados em Artes Visuais da UFSM, cujas pesquisas apresentam olhares diferentes na produção da imagem, a partir das tecnologias e mídias digitais. Das fotografias do espaço urbano de Carlos Dinaduzzi às manipulações fotográficas do corpo em cena de Karine Perez, definidas pela hibridação entre o analógico e o digital, a imagem constituíse nos fragmentos. Da presença do corpo de Cláudia Schulz, que transcende a ação perfomática introduzindo- se no ciberespaço, à personagem Entidade de Cláudia Loch, que migra da urbis ao ciber, o corpo constitui- se em imagem no território expandido pelo ambiente virtual. Do percurso urbano de Kelly Wendt fotografando ao celular casas com as aberturas lacradas, em silêncio, aos experimentos em vídeo de Fernando Codevilla, captados na paisagem urbana, com ruído, são exploradas imagens reveladoras da ausência e presença humana, deslocados na passagem de tempo. Do jogo, como intenção artística de Anelise Witt, a imagem resulta de um programa informático para grafar nossos desejos, uma pretensão de nos aproximar da tecnologia digital. Talvez a mesma, desta mostra.





Nara Cristina Santos


Curadora Doutora em Artes Visuais UFRGS/2004. Professora UFSM e Coordenadora do PPGART



Chico Lisboa » Outros Lugares - Santa Maria

Chico Lisboa » Outros Lugares - Santa Maria

29.7.10

Stand para olhos cerrados




Adesivo e cubo (quatro faces deolhoscerrados): materiais que compõem site specific Stand para Olhos Cerrados




Stand para Olhos Cerrados/ MASM/ JULHO/2010


Kelly Wendt revela seu percurso pelo espaço urbano na cidade de Pelotas, através de fotografias da arquitetura, que constituem o conjunto de imagens reproduzidas em múltiplos. Estes produtos de divulgação publicitária como boton, camiseta e banner, inseridos no campo artístico, têm a pretensão de dar visibilidade e divulgar o que artista define como "o drama das casas lacradas". Com a exposição Stand para olhos cerrados Kelly apresenta, mais da subjetividade silenciosa da tomada fotográfica das casas com aberturas lacradas, imagens reveladoras da ausência e da presença humana deslocadas na passagem do tempo e, menos da objetividade pretendida pela divulgação dos múltiplos. Mas é preciso reconhecer que a proposta da artista, dividida com o visitante, revela-se como recordação de uma vivência particular e divulga-se como lembrança de uma experiência pública, em que cada múltiplo-produto-arte, pode tornar visível o drama.
Nara Cristina Santos




Nara Cristina Santos